CIEP BRIZOLÃO 391- PROFESSOR ROBSON MENDONÇA LÔU

CIEP BRIZOLÃO 391
PROFESSOR ROBSON MENDONÇA LÔU
LEITO DA ESTRADA DE FERRO, S/N° - INOÃ - MARICÁ - RIO DE JANEIRO
RESPONSÁVEL PELO BLOG - FÁTIMA CARVALHO (ORIENTADOR TECNOLÓGICO)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

PASSEIO DO ENSINO MÉDIO A PETRÓPOLIS



HISTÓRICO
Ao começo da exploração pelos portugueses do que viria a ser o atual estado do Rio de Janeiro, algumas missões foram enviadas na direção das montanhas da Serra da Estrela. Naquele lugar, encontraram-se poucos índios dispersos, e o único recurso mineral apurado por ali foram algumas pedras de coloração esbranquiçada e consideradas sem valor.
Entre 1722 e 1725, o sargento-mor Bernardo Soares de Proença, proprietário de terras em Suruí, abriu uma variante que encurtava e facilitava o trajeto do Caminho Novo que tinha sido aberto alguns anos antes.
A história da cidade começa a configurar-se mais propriamente em 1822, quando Dom Pedro I, a caminho de Minas Gerais pelo Caminho do Ouro, mais precisamente pelo Caminho do Proença ou Variante do Caminho Novo da Estrada Real, hospedou-se na fazenda do padre Correia e ficou encantado com a região. Tentou comprar as terras, porém sem sucesso. Por fim, adquiriu uma fazenda vizinha, a fazenda do Córrego Seco, que renomeou Imperial Fazenda da Concórdia, onde pretendia construir o Palácio da Concórdia. Hoje, a propriedade corresponde, com alguns acréscimos, à área do primeiro distrito de Petrópolis.
Os planos do primeiro imperador não foram concluídos, mas Dom Pedro II continuou com os planos e em 1843 assinou um decreto pelo qual determinava o assentamento de uma povoação e a construção do sonhado palácio de verão, que ficou pronto em 1847. A partir de então, durante o verão, a cidade tornava-se a capital do Império com a mudança de toda a corte. Pedro II governou por 49 anos, e em pelo menos 40 verões permaneceu em Petrópolis, eventualmente por até cinco meses.

Serra de Petrópolis.
Independentemente da época do ano, era em Petrópolis que moravam os representantes diplomáticos estrangeiros. Entre 1894 a 1903 foi capital do Estado do Rio, em substituição a Niterói, devido à Revolta da Armada. Também neste período foi eleito Hermogênio Silva, o único vice-governador fluminense cuja base política era Petrópolis. O sanitarista Oswaldo Cruz foi nomeado seu primeiro prefeito em 1916.
A importância política da cidade perdurou por décadas, mesmo depois do fim do Império. Todos os presidentes da república, de Prudente de Morais a Costa e Silva, passaram pelo menos alguns dias na cidade imperial durante seus mandatos. O mais assíduo dentre eles foi Getúlio Vargas, cujas estadias, durante o Estado Novo, duravam até três meses.
Como consequência da transferência da capital do Brasil para Brasília, Petrópolis perdeu consideravelmente sua importância no contexto político do país.

Um comentário:

  1. Como é bom obter informações que acrescentam no intelecto da gente!!!! Muito bom este blog!!! Tia Luiza.

    ResponderExcluir