SOBREVIVÊNCIA
Faço trova, faço prosa de tudo que possa ver.
Faço uso, às vezes confuso na maneira de ser.
Sempre falo quando estou só, para espairecer.
Sempre calo estando junto, pra não me aborrecer.
Faço o certo por linhas tortas sem me aperceber.
Ressuscito coisas mortas pra sobreviver.
Faço trova, faço prosa de tudo que possa ver.
Faço uso, às vezes confuso na maneira de ser.
Sempre falo quando estou só, para espairecer.
Sempre calo estando junto, pra não me aborrecer.
Faço o certo por linhas tortas sem me aperceber.
Ressuscito coisas mortas pra sobreviver.
Abel de Carvalho
O autor do poema Sobrevivência, estará conosco em nosso Café Literário no dia 30 de setembro. Não Percam!